Produção Científica: Dissertações de Mestrado
Índice
Dissertações em Andamento
Geralmente, são desenvolvidas no EPQB - Programa em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da UFRJ. Quando desenvolvidas com outro Programa de Pós-Graduação informamos o nome do mesmo.
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Isolamento de mono- e di- acil gliceróis por cromatografia líquida preparativa
Autora: Danielle Ignacio (Início: 2017)
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Dissertações Concluídas
Geralmente, são desenvolvidas no EPQB - Programa em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da UFRJ. Quando desenvolvidas com outro Programa de Pós-Graduação informamos o nome do mesmo.
2018
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Avaliação técnica contextual do mercado brasileiro de óleos lubrificantes
Autor: Jardel Farias Duque
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
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Inovação Tecnológica Olefina e Aromáticos
Autora: Sara Costa
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
2017
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Desenvolvimento de método alternativo para determinação de ésteres totais em biodiesel por CLAE-UV.
Autora: Mayara Torres Araújo
Co-Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Instituição: UFRJ - Instituto de Química
2015
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Análise simultânea dos ésteres e acilgliceróis do biodiesel por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de índice de refração (CLAE-IR)

Autor: Bruno Lima dos Santos
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
Durante a reação de transesterificação de óleos vegetais para a produção do biodiesel, ocorre a formação de monoacilgliceróis (MAG), diacilgliceróis (DAG) (intermediários de reação) e a presença de triacilgliceróis (TAG) não reagidos. Estes acilgliceróis (contaminantes) presentes no biodiesel podem causar a formação de depósitos e o entupimento de filtros em motores de combustão.
Visando assegurar que o biodiesel encontra-se dentro dos parâmetros de qualidade para que possa ser utilizado nos veículos, são estabelecidas as chamadas especificações, que são, em resumo, as características as quais um produto, nesse caso o biodiesel, deverá atender para que possa ser considerado adequado ao uso. No Brasil, as especificações do biodiesel são estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) por meio da Resolução Nº 45, de 25 de agosto de 2014.
Atualmente, a técnica analítica mais empregada para a verificação da conformidade do biodiesel em relação ao teor de acilgliceróis (MAG, DAG e TAG), assim como do teor de ésteres (biodiesel) é a cromatografia gasosa (CG), ainda que sua utilização esteja relacionada a alguns inconvenientes, tais como: danos ao injetor e à coluna pela presença de traços de TAG no biodiesel, o que provoca a substituição da coluna em intervalos trimestrais; necessidade de derivatização da amostra, o que embora melhore a separação cromatográfica, também aumenta o tempo de análise; e o emprego de diversos padrões importados.
O presente trabalho tem como principal objetivo o desenvolvimento de um método de identificação e quantificação do teor de acilgliceróis (MAG, DAG e TAG), assim como do teor de ésteres metílicos de ácidos graxos (EsMAG) presentes no biodiesel por cromatografia líquida da alta eficiência com detector de índice de refração (CLAE-IR), uma vez que a metodologia atualmente empregada (CG), além de demandar uma quantidade maior de etapas de preparo da amostra, apresenta dificuldades técnicas não observadas na CLAE-IR.
As amostras analisadas pelo método proposto (CLAE-IR) apresentaram resultados satisfatórios quando comparados aos resultados obtidos pelo método de referência (CG), particularmente quando estes resultados encontravam-se dentro das faixas de aplicação dos métodos de referência. O método proposto, utilizando a técnica de CLAE-IR se mostrou promissor, inclusive com potencial para substituir o método de referência, já que apresentou resultados estatisticamente equivalentes, com 95% de confiança, quando comparado ao método de referência (CG) para as nove amostras comerciais analisadas neste trabalho.
Palavras-Chave:
Biodiesel, cromatografia líquida, detector de índice de refração, extração em fase sólida.
2014
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Utilização da cromatografia líquida em coluna em camada delgada e de alta eficiência na separação dos monodi- e triacil glicérois do biodiesel

Autora: Gabriela Gonçalves Blatt
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
A utilização de biodiesel como combustível para alimentar motores de ignição por compressão já é uma realidade no mundo inteiro. Os mono- (MAG), di- (DAG) e triacilgliceróis (TAG) presentes no biodiesel são provenientes da reação incompleta de transesterificação e são seus principais contaminantes. A ANP estabelece os teores máximos para o glicerol livre, glicerol total, metanol ou etanol, MAG, DAG e TAG no biodiesel e o método indicado para a separação, identificação e quantificação tem como fundamento a cromatografia gasosa (CG). A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) vem sendo apontada como alternativa à CG por apresentar vantagens como: não necessidade de derivatização dos analitos de interesse e menor tempo de análise.
Nesse trabalho foi desenvolvido um método para a separação e isolamento dos principais contaminantes presentes em biodiesel de soja, milho e canola, em alta e baixa conversão, a partir da técnica de cromatografia líquida em coluna, utilizando uma coluna de vidro empacotada com fase octadecilsilano (C-18) e uma mistura de metanol e 2-propanol:n-hexano (5:4, v/v) em diferentes proporções como fase móvel. A ordem de eluição dos acilgliceróis foi: MAG, EsMAG, DAG e TAG e está relacionada com o Número de Carbono Equivalente. Foram obtidas frações puras e/ou enriquecidas nas principais classes de constituintes (MAG, EsMAG, DAG e TAG), que podem ser utilizadas como padrões para o controle da qualidade do biodiesel. As análises por CLAE foram realizadas de acordo com o método desenvolvido por ANDRADE (2011). Foi utilizada uma coluna Thermo Scientific AcclaimTM de 250 mm de comprimento por 4,6 mm de diâmetro interno, com fase C-18 de 5 µm de tamanho de partícula com 120 Å de diâmetro de poro. A fase móvel foi composta por metanol e uma mistura de 2-propanol:n-hexano (5:4, v/v). O método desenvolvido é de fácil aplicação e pode ser implementado com vistas à obtenção de padrões pelos laboratórios de controle de qualidade de biodiesel para seu próprio abastecimento.
Palavras-Chave:
Biodiesel, Cromatografia líquida em coluna, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
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Desenvolvimento de método para determinação do teor de biodiesel em óleo diesel empregando teste colorimétrico e processamento de imagem

Autora: Roberta Perroni Marouço
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
Nas últimas décadas, a busca por combustíveis alternativos que prometem uma correlação harmoniosa com o desenvolvimento sustentável, passou a ser destaque e cientistas de todo o mundo têm explorado diversas fontes alternativas de energia.
Uma dessas mudanças foi a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, a partir da obrigatoriedade de sua adição no óleo diesel. Atualmente, a Lei 13.033, de 24 de setembro de 2014 tornou obrigatória a adição de 7% em volume de biodiesel no óleo diesel e o método adotado para monitorar esse percentual utiliza a espectroscopia na região do infravermelho (EN 14078).
A elaboração de metodologias que quantifiquem o teor de biodiesel no óleo diesel mostra-se indispensável à preservação do crescimento do setor de biocombustíveis no Brasil. Desta forma, este trabalho visa desenvolver métodos alternativos para a determinação do teor de biodiesel em óleo diesel empregando o teste colorimétrico do ácido hidroxâmico (TAH) associado a processamento de imagem e a um colorímetro, e compará-los com o método tradicional (espectroscopia na região do infravermelho, segundo o método EN 14078).
Foram preparadas amostras padrão para confecção de uma curva analítica e sete amostras padrão de verificação. Essas sete amostras padrão e mais onze amostras comerciais, coletadas em postos de combustível, foram analisadas pelos três métodos (processamento de imagem - programa ColorSys, colorímetro e infravermelho) e por meio da aplicação do teste t de Student, concluiu-se que os dois métodos podem ser considerados estatisticamente equivalentes ao método de referência, quando realizados em amostras padrão. Mas, quando realizados em amostras comerciais, somente o método de processamento de imagem - programa ColorSys é considerado equivalente ao método de referência. Assim, comprovou-se que o uso do TAH associado ao processamento de imagem é adequado para a detecção e quantificação do teor de biodiesel em misturas biodiesel:diesel e ainda pode ser facilmente adaptado à análises em campo.
Palavras-Chave:
Teste colorimétrico, Biodiesel, Ácido hidroxâmico, Processamento de imagem, Hidroxamato Férrico.
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Extração seletiva de ácidos triterpênicos de folhas de espécies de myrtaceae utilizando etanol alcalinizado

Autora: Adélia Maria Belém Lima
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
2013
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Avaliação técnica, mercadológica e de tendências da utilização de óleos lubrificantes de base vegetal

Autor: Rogério Manhães Soares
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
No presente estudo são apresentados dados do mercado brasileiro que mostram uma demanda de lubrificantes acabados, predominantemente de base mineral, em torno de 1,4 milhões de m³ em 2012, o que corresponde ao 5º lugar no mercado mundial e representa 54% do mercado da América do Sul.
No cenário mundial de óleos lubrificantes convencionais, liderado pela China e pelos EUA em 2011, o faturamento é estimado em 56 bilhões de dólares e a demanda em torno de 35 milhões de toneladas. Para este mesmo ano são apresentados dados referentes aos óleos lubrificantes de base vegetal, com um faturamento de 1,7 bilhões de dólares e uma demanda de 505.600 toneladas correspondente a uma participação de cerca de 1,4% do mercado global. Os preços médios estimados para os biolubrificantes e lubrificantes convencionais em 2011 foram, respectivamente, de 3.362 e 1.600 dólares/tonelada.
Demonstra-se que a substituição do óleo mineral por vegetal já acontece com êxito em algumas aplicações tais como fluidos de usinagem e hidráulico. Verifica-se que no Brasil, apesar da demanda de biolubrificantes vegetais ainda ser pequena, com uma participação de 0,1% do mercado total no ano de 2010, existem empresas que já vêm desenvolvendo o óleo lubrificante vegetal para aplicação em locais onde existe um potencial de perda de lubrificante para o meio ambiente. Outra aplicação em potencial do biolubrificante é em metal working, pois seu uso aumenta a produtividade além de trazer benefício para a saúde do trabalhador.
Este estudo se concentra, portanto, na avaliação técnica, mercadológica e de tendências da utilização de óleos lubrificantes de base vegetal, tendo em vista que são estimados para esses produtos um faturamento mundial no ano de 2017 de 2,3 bilhões de dólares e de 785.000 toneladas em demanda no ano de 2018.
Palavras-Chave:
Óleos lubrificantes, tendências do mercado mundial e brasileiro de biolubrificantes, propriedades físico-químicas dos óleos lubrificantes, tipos de óleos lubrificantes, óleos vegetais, mercado de usinagem.
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Avaliação da eficiência de desemulsificantes utilizados na separação das fases de misturas de água e óleo

Autora: Simone Britto
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
A produção de petróleo geralmente é acompanhada pela produção de água, gás, sedimentos e outros contaminantes, que devem ser separados, para que o petróleo possa ser enviado às refinarias. A água pode estar presente sob a forma de emulsões de água em óleo (A/O), que podem permanecer estáveis por um período longo devido à presença de agentes emulsificantes naturais no petróleo cru.
Neste trabalho, a estabilidade da emulsão do tipo água em óleo (A/O) foi investigada através da utilização de seis bases poliméricas do tipo copolímeros (óxido de etileno e óxido de polipropileno), em quatro amostras diferentes de petróleo brasileiro. Duas das emulsões foram sintetizadas, preparadas com petróleo cru e água salina e as outras duas emulsões foram naturais, contendo um teor de água em torno de 20% e 40%. As amostras de petróleo foram previamente caracterizadas através das seguintes análises: determinação de teor de água, densidade, viscosidade, teor de asfaltenos, SARA (Saturados, Aromáticos, Resinas e Asfaltenos), análise termogravimétrica e determinação do tamanho de gotas. Todas as emulsões foram testadas, em escala de bancada, pelo procedimento analítico do Teste de Garrafa, como ferramenta na comparação e avaliação da quebra das emulsões em estudo.
Os resultados obtidos nos testes de desempenho demonstraram que as emulsões dos diferentes petróleos comportaram-se de maneira distinta em relação às bases poliméricas, que apresentavam características e estruturas moleculares diferentes. As emulsões dos petróleos formadas sinteticamente (PE01 e PE02) foram mais instáveis, enquanto que os petróleos emulsionados naturalmente (PE03 e PE04) resultaram em emulsões bem estáveis. A melhor eficiência obtida de separação das fases água/óleo foi com a emulsão sintética (PE01) com duas bases poliméricas lineares, com caráter mais lipofílico.
Palavras-Chave:
Desemulsificação, Copolímeros, Emulsão natural água-em-óleo, Emulsão sintetizada água-em-óleo.
2012
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Desenvolvimento de métodos para separação e identificação do biodiesel e/ou óleo vegetal no óleo diesel e de aditivos em gasolina

Autora: Amanda Pereira Franco dos Santos
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
O mercado de combustíveis tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas, motivadas dentre outras coisas, pelas questões ambientais. Uma destas mudanças foi à inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, o que tornou necessária a verificação da qualidade da mistura biodiesel/óleo diesel no que tange a sua quantificação, como também a presença eventual de óleo vegetal ao invés do biodiesel. Outra mudança, diz respeito à adição de aditivos detergentes e dispersantes a toda gasolina ofertada no país a partir de 2014. Esta aditivação proporcionará um melhor desempenho da gasolina nos motores e uma queima mais limpa, gerando emissões menos poluentes.
Neste sentido, o presente trabalho foi estruturado no desenvolvimento dos seguintes métodos:
separação e identificação do biodiesel e diesel;
separação e identificação da presença eventual de óleo vegetal no óleo diesel ao invés do biodiesel;
identificação e quantificação de aditivos detergentes/dispersantes em gasolina.
Desenvolveu-se um método simples, prático, rápido e executável em campo, capaz de separar biodiesel do óleo diesel e identificá-lo semiquantitativamente através do teste do ácido hidroxâmico. Foi possível determinar a ordem de grandeza da concentração de biodiesel, com desvio de cerca de 1%, permitindo uma rápida verificação, já em campo, se a amostra está fora dos limites da especificação.
Para verificação da eventual presença do óleo vegetal, a fração do biodiesel já separada do óleo diesel foi submetida à outra extração em fase sólida. O teste, adaptável em campo, foi satisfatório para uma adulteração a partir de 1% de óleo vegetal em amostra B5.
E, por último, foi desenvolvido um método para quantificação de aditivos em gasolina, a partir de sua pré-concentração por meio da destilação (método ASTM D86) seguida da análise por cromatografia de exclusão por tamanho, com detectores convencionais de índice de refração. Foi constatada a presença de aditivos na maioria das gasolinas aditivadas, sendo que 72% apresentaram concentração de aditivo maior que 100 mg/kg para os aditivos G e W. Entretanto, há a possibilidade de 28% das amostras estarem sendo comercializadas sem os aditivos ou com concentração muito abaixo da média das demais.
Palavras-Chave:
Extração em fase sólida, Biodiesel, Óleo diesel, Óleo vegetal, Hidroxamato Férrico, Aditivos detergentes/dispersantes, Gasolina, Cromatografia por exclusão por tamanho.
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Sistema para previsão de gasolina potencialmente adulterada por solventes

Autor: Wagnyr Correia Pereira
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
Baseado na eficácia de parâmetros dos valores de RON, MON, IAD, e teor de hidrocarbonetos saturados, aromáticos e olefínicos para seleção de gasolinas potencialmente adulteradas foi proposto um sistema portátil, aplicável em campo, constituído de um analisador de gasolinas por infravermelho Mid-FTIR portátil interligado com notebook por meio de interface de comunicação ou em conjunto com smartphone através de entrada manual de dados para selecionar gasolinas "potencialmente adulteradas" em cerca de 4 minutos.
Os dados são importados do analisador de gasolinas Mid-FTIR, através da conexão estabelecida, para o notebook que realiza o processamento pelo sistema de critérios utilizando uma rotina criada em planilha eletrônica (Excel) ou pelo modelo de análise multivariada utilizando o programa SIMCA; já o uso do smartphone é exclusivo para o sistema de critérios utilizando a rotina criada em planilha eletrônica (ThinkFreeOffice).
Como resultado do processamento foi possível selecionar gasolinas "potencialmente adulteradas" com 67 a 82% de acerto utilizando os parâmetros pelo sistema de critérios empíricos denominados "restritivos" ou "abrangentes", respectivamente, e com 85% de acerto utilizando o modelo de análise multivariada. A sistemática montada visa direcionar a seleção de gasolinas a serem coletadas e enviadas para análise de constatação da adulteração por laboratórios credenciados, reduzindo (em até 89%) o custo das análises laboratoriais, além de permitir a rápida ação do Agente Fiscalizador, no caso da confirmação da adulteração.
Palavras-Chave:
Gasolinas. Adulteração. Critérios de seleção. Sistema portátil
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A estrutura da produção de fontes combustíveis fósseis e biocombustíveis - petróleo & cana de áçucar

Autora: Kátia de Souza Almeida
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Resumo:
O etanol representa importante fonte de energia e encontra no setor de transportes sua principal utilização. Além dos benefícios ambientais relacionados a redução das emissões dos gases de efeito estufa, o etanol amplia a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional. No Brasil, sua utilização como combustível automotivo foi incentivada a partir de 1975 com o Programa Nacional do Álcool e ampliada em 2003 com o lançamento dos veículos com motores flex fuel. O país adquiriu longa experiência e forte tradição na fabricação de etanol a partir da cana-de-açúcar, cultura presente no país desde a colonização. Vários países também estão implantando programas de substituição parcial de combustíveis derivados de fontes fósseis, onde o etanol tem encontrado grande aplicabilidade.
Este trabalho apresenta a evolução da produção nacional de etanol e sua matéria-prima: a cana-de-açúcar, onde o setor passou por fases que alternaram da intervenção do governo até a desregulamentação, chegando ao cenário atual no qual a produção deste biocombustível passa a ser regulada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. São apresentados também alguns desafios do setor para atender a demanda esperada tanto no mercado interno quando externo e a estrutura de produção que tem atraído significativos investimentos estrangeiros nos anos recentes.
Considerando o caráter complementar do etanol em relação à gasolina, este trabalho também apresenta para a gasolina, da mesma forma que o etanol em relação à cana-de-açúcar, o arcabouço regulatório para a produção de petróleo. Esta fonte fóssil, de caráter estratégico, responde por cerca de 34% da demanda mundial de energia primária, e por isso o acesso às reservas e produção é extremamente relevante.
O setor nacional de exploração e produção de petróleo permaneceu sob o monopólio da União durante longo período e, com a sua flexibilização em 1995 foi permitida a contratação de outras empresas públicas ou privadas. Neste sentido, o trabalho apresenta a evolução histórica do setor, o acesso possibilitado pela mudança do regime regulador à exploração e produção deste recurso, os resultados decorrentes das licitações realizadas pelo órgão regulador do setor para concessão destas atividades e o panorama atual da produção e consumo de gasolina, que por obrigação legal, conta com a adição de etanol anidro para comercialização no mercado interno.
Palavras-Chave:
Etanol anidro, Flex Fuel, Gasolina, Biocombustíveis, Petróleo.
2010
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Material de referência certificado de oxitetramiciclina em leite em pó desnatado por liofilização e spray dryer
Autora: Mychelle Alves Monteiro
Orientadores: Luiz Antônio d'Ávila, DSc e Marcus Vinicius Campino
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Metodologia para avaliação do potencial exportador de produtos petroquímicos importados

Autora: Andressa Gusmão da Silva
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc
Resumo:
A presente dissertação tem como objetivo propor metodologia para analisar a possibilidade de reversão do quadro brasileiro de importador de produtos petroquímicos, para exportador, reduzindo consequentemente, o alto déficit da balança comercial química brasileira. Pretende-se gerar um documento para discussão e tomada de decisão de atores envolvidos, apresentando setores e produtos, que poderão ser alvo de investimentos de empresas, com ou sem parcerias governamentais. Por consequencia, objetiva-se melhorar o panorama e a Competitividade da Indústria Química; indo ao encontro às metas definidas no Pacto Nacional da Indústria Química, ou seja, recuperação do déficit químico (através de aumento das exportações).
Visando alcançar os objetivos propostos, foram levantados os produtos químicos importados acima de US$ 20 milhões FOB anualmente, com itens da Nomenclatura Comum MERCOSUL (NCM), correlacionados à Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE), e selecionados os produtos relacionados à petroquímica, totalizando 30 produtos. Para cada produto da amostra foram levantados: breve descrição do processo de produção, produtores nacionais e internacionais, capacidade produtiva nacional e intervalo médio de capacidade das plantas internacionais, aplicações, usuários do produto como intermediário, consumo aparente nacional, comércio exterior, origens da importação e destinos da exportação, cálculo do potencial exportador brasileiro, apontando mercados em que o Brasil pode se inserir deslocando concorrentes, e comparação dos preços de exportação do Brasil e dos demais países. Os produtos foram analisados individualmente e em grupo, de acordo com os critérios estabelecidos, selecionando produtos prioritários.
Os resultados e a contribuição constituem metodologia para identificação de produtos com potencial investimento, não só em termos de demanda nacional, como exportação e avaliação do mercado externo; apontando com prioritários os produtos para investimento em nível mercadológico e em nível sinérgico. O conjunto de produtos mais atrativos abrange: Uréia, Amônia, Ácido Tereftálico e Policloreto de Vinila.
Palavras-Chave:
Indústria Química, Déficit, Petroquímica, Potencial de Exportação.
2009
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Parque industrial de refino no Brasil: características atuais e perspectivas futuras

Autor: Johny Soares Corrêa
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc
Resumo:
Este trabalho apresenta a estrutura atual e as perspectivas do parque industrial de Refino no Brasil com suas características e peculiaridades. A cadeia produtiva do petróleo é dividida, basicamente, em Exploração e Produção (chamadas de segmento Upstream), e Refino, distribuição e revenda (chamadas de segmento Downstream), neste contexto, são apresentados os principais investimentos previstos no Brasil para o segmento Downstream e, em especial, focando o setor industrial de Refino de Petróleo, buscando as possíveis explicações que justificam tais investimentos através do estudo da dinâmica atual e tendências futuras desta indústria.
O trabalho, apesar de descrever outros períodos da cronologia do desenvolvimento industrial do parque de refino brasileiro, está centralizado no período dos anos de 2000 a 2009, no qual se busca retratar evidências de futuros investimentos já previstas no início do período em destaque e apontar as implantações dos mesmos até o final deste período e, através de dados extraídos de órgãos governamentais, mostrar quais destes investimentos foram implantados e as motivações que levaram a priorização dos mesmos.
Palavras-Chave:
Refino-Brasil, Refinarias brasileiras, Downstream - Investimento - Brasil.
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Prospectiva para a indústria química e petroquímica: uma visão para o ano de 2025

Autor: Luiz Rubinstein
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo introduzir a discussão sobre prospectiva da indústria Química e Petroquímica Mundial e, em especial, a Indústria Petroquímica Brasileira no ano de 2025.
As perspectivas das indústrias são muito vinculadas às macroquestões humanas globais, e isso inclui as expectativas da economia, o peso sempre crescente das preocupações ambientais que são hoje agudas devido às mudanças climáticas, à flutuação nos preços do petróleo e gás, ao sucesso nas novas tecnologias de produção de matérias-primas da biomassa e ao aspecto demográfico e suas consequências sobre o perfil de consumo da sociedade.
A estrutura do trabalho compara as economias emergentes e apresenta índices que permitem comparações relativas entre elas. Para se consolidar como uma economia competitiva, o Brasil terá forçosamente que superar questões já enfrentadas por economias mais solidificadas e desenvolvidas. Terá que dispor de uma política macroeconômica favorável ao crescimento, ressaltando-se o sistema educacional que determina a qualificação da mão-de-obra, crédito ao sistema privado, carga tributária, investimentos em infraestrutura e tantos outros que ajudam o país a se posicionar competitivamente em relação a outros países.
Como a disponibilidade de matérias-primas é um elemento-chave no sucesso da indústria química, detalham-se mais especificamente as áreas necessárias para o desenvolvimento da Indústria Petroquímica em razão da situação peculiar em que o país recentemente tornou-se auto-suficiente em petróleo e dentro de pouco tempo o será em gás natural.
Além disso, o Brasil tem uma posição privilegiada como produtor agrícola e, consequentemente, de derivados da biomassa que vem rapidamente se mostrando como alternativas importantes aos produtos petroquímicos de origem fóssil com vantagens de serem fontes renováveis e considerados menos poluentes.
Palavras-Chave:
Indústria Química, Déficit, Petroquímica, Potencial de Exportação.
2008
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Identificação de fatores críticos na produção de biodiesel: estratégia para comercialização internacional deste biocombustível

Autora: Andrea Alcantara Cid
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc
Resumo:
A presente dissertação considera como estratégica a futura comercialização internacional do biodiesel produzido no Brasil, haja vista o interesse internacional acerca da utilização de biocombustíveis, em decorrência da tendência de aumento nos custos de extração e refino do petróleo, do aumento de preços e das pressões internacionais para a substituição de combustíveis fósseis em virtude das mudanças climáticas que vêm se intensificando nos últimos anos. São analisadas as potencialidades do país, as estruturas institucional e organizacional do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, as ações do Governo e do setor, a situação atual da produção e uso do biodiesel, bem como são consideradas as opiniões de stakeholders e especialistas envolvidos no tema.
Esta análise possibilitou a identificação de fatores críticos a serem desenvolvidos ou implementados na produção interna de biodiesel com vistas à sua comercialização internacional. Estes fatores são: a Metrologia, a Acreditação de laboratórios, a Normalização, a Regulamentação Técnica, a Certificação e a Superação de Barreiras Técnicas. A análise destes fatores críticos em questão vis a vis a análise crítica da situação atual para o biodiesel revela que o Brasil apresenta estrutura organizacional adequada para o desenvolvimento e domínio dos mecanismos aqui considerados estratégicos para possibilitar o acesso do biodiesel produzido no Brasil aos mercados internacionais. Agregando-se todos os instrumentos técnicos e políticos apontados neste trabalho, o Brasil terá um programa robusto e contínuo para produção de biodiesel que, certamente, o colocará em lugar de destaque no mercado mundial deste biocombustível.
Palavras-Chave:
Biocombustíveis, Biodiesel, Combustíveis, Metrologia, Acreditação, Laboratórios, Certificação.
2006
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Análise de risco ambiental em atividades de exploração (perfuração) e produção de petróleo
Autor: Roberto Schechtman
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc
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Estimativa da incerteza da massa específica da gasolina pelo ISO Gum 95 e método de Monte Carlo e seu impacto na transferência de custódia
Autor: Paulo Roberto Guimarães Couto
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
2005
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Análise técnica e mercadológica e de tendências da indústria brasileira de óleos lubrificantes
Autora: Tatiana Petricorena
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
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Avaliação técnica e mercadológica e de tendências do setor de solventes industriais no Brasil
Autor: Ernesto Pires de Lima Neto
Orientador: Luiz Antônio d'Ávila, DSc
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Dispositivo prático para a caracterização da presença de aditivos detergentes dispersantes em gasolinas aditivadas
Autora: Cristiane Gimenes de Souza
Orientador: Luiz Antonio d'Ávila, DSc e Jamal da Silva Chaar
Instituição: UFAM - Universidade Federal do Amazonas.
2003
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Qualidade da gasolina: influência da adição de solventes orgânicos nos perfis cromatográficos
Autora: Larissa Silveira Moreira
Orientadores: Débora de A. Azevedo e Luiz Antônio d'Ávila, DSc
Instituição: UFRJ - Instituto de Química
2001
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Aproveitamento do gás natural no Brasil: ênfase em logística
Autor: Gustavo André Pereira Guimarães
Orientadora: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc